sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Alergia no ambiente de trabalho

Há algumas semanas, obtive uma pequena, mas importante conquista. Pequena? Não, eNOOOOOORME. Relato o "causo", a seguir.

Passando mal com o cheiro forte dos novos produtos de limpeza usados na minha sala e demais áreas próximas, decidi solicitar a substituição dos produtos.

Para isso, recorri a um memorando, no qual relatei o que estava sofrendo, e anexei as declarações médicas (minhas listinhas "pode e não pode").

De imediato, consegui a suspensão do uso dos produtos; e, poucos dias depois, o pessoal da Administração informou que já estava providenciando a substituição.Simples assim.

Gente, precisava relatar isso aqui no blog porque fiquei bastante aliviada com a atenção dada ao meu pedido de socorro. Quem é alérgico sabe o quanto é difícil lidar com esse tipo de situação.

Bom, por enquanto, somos minoria, mas, do jeito que as coisas vão, não duvido que, em pouco tempo, todos os viventes da face da terra tenham um ou outro problema alérgico. Basta assistir televisão e ver os novos lançamentos de aromatizantes que prometem tornar o ambiente "cada vez mais agradável".

Agradável? Para quem? Atchimmmmmmmmmmmmm!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Maria Alérgica dá seu recado!

Boa noite, pessoal!

Ainda sobre aquela questão do bebê que está correndo o risco de perder dois dedinhos do pé por conta de uma reação alérgica.Segue o link com nossa participação em uma matéria sobre o assunto. Sinceramente, precisamos nos organizar! Algum (a) alérgico (a) de plantão tem interesse em fundar uma associação de âmbito local ou mesmo nacional?
Quem tiver, manifeste o interesse!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

De volta e muito triste!

Andei às voltas com os tratamentos e também dando um gelo nos problemas de alérgica para tocar a vida (assim mesmo).No entanto, hoje, um telefone de uma amiga me trouxe de volta ao blog da Maria Alérgica.

O caso é o seguinte: um bebê de 1 ano e meio está internado num hospital público em Alagoas, correndo o risco de perder os dedinhos do pé esquerdo, por conta de uma suposta reação alérgica.

A mãe, moradora do município de Coqueiro Seco (bem perto de Maceió), levou o filho ao posto de saúde para tratar de uma gripe (+ cansaço). Segundo notícias da imprensa local, aplicaram medicação à base de penicilina e veio, então, a reação alérgica.

Essa notícia me fez lembrar de meu priminho Alan, que se foi, prematuramente, também bebê (um ano), após a aplicação de uma injeção de Dipirona. Fato também ocorrido, há alguns anos, em um posto de saúde, mas fora de Alagoas.

É claro que isso não acontece só na rede pública, mas é no SUS que esse tipo de problema se torna mais grave. Os usuários do SUS, com raras exceções, não andam com listinhas do que podem ou não podem tomar. Não se consultam, com frequencia com especialistas (no caso em questão, com alergologistas) para saber o que tomar, quando tomar e quais os efeitos colaterais etc, etc. Aliás, poucas vezes conseguem finalizar um tratamento, quando conseguem iniciá-lo.

Ter alergia, nesse contexto, é carregar consigo uma sentença de morte, que pode ser cumprida a qualquer momento.

Perdoem o desabafo, mas, realmente, não dá para deixar de chamar a atenção para esse caso.

Mais detalhes no link a seguir
http://tudonahora.uol.com.br/noticia/interior/2011/06/08/143759/crianca-internada-no-hge-corre-risco-de-amputacao-dos-dedos-do-pe

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Quero sair da alergia, mas a alergia não sai de mim!

Tenho sido paciente, tolerante e até faço piada de minhas alergias para não sofrer tanto. Só que hoje, só hoje, vou ter que desabar: QUE SACO É SER ALÉRGICA! Pelo amor de Deus, quem aguenta uma provação dessa!

Penso em muitas explicações para isso que me acontece. Uma delas é o fato de ser neta de uma avó (materna) que teve 13 filhos, partos normais, e a única vez, uniquinha, que resolveu fazer uma cirurgia não voltou nunca mais para casa. Teve um choque anafilático.

A outra explicação tem um fundo religioso. Acredito que, nas minhas encarnações passadas, devo ter pintado o sete com os meus órgãos relacionados ao aparelho respiratório ou, pior que isso, quem sabe ter morrido afogada ou mesmo feito alguém parar de respirar (céus!!!!).

Uma terceira explicação: morei vários anos em uma área próxima a um lixão. Não tão próxima, na verdade, mas quando o bicho (digo, o lixo) entrava em erupção (parecia um vulcão), a fumaça chegava a vários bairros. Fumaça tóxica, diga-se de passagem. Coincidência ou não, minhas crises começaram naquela época.

Ao menos, tenho uma certeza, na próxima encarnação, acredito que virei com poucas horas de crises alérgicas a cumprir. Claro, além de passar mal e viver constantes constrangimentos decorrentes de um monte de limitações, duas coisas que devem ser levadas em consideração para atenuar meu carma futuro, ainda devo ganhar uns "bônus horas" por ter criado este blog, que também é voltado a divulgar questões de educação ambiental.

Licença, vou tomar o antialérgico!

domingo, 24 de outubro de 2010

Alergia no Mundo que está Mudando!

Olá, pessoas!

Tudo de bom o evento que vai acontecer no Rio de Janeiro, em novembro próximo!!! Segue a programação, que achei via twitter @soualergico



XXXVII Congresso Brasileiro de Alergia e Imunopatologia


Rio de Janeiro 14 a 16 de novembro

Programação

Mesas Redondas e Simpósios

Modificações climáticas, poluição e alergia
Contaminação por poluentes fotoquímicos e doenças respiratórias
Contaminação ambiental por material particulado (PM10) e doenças respiratórias
Poluição indoor
Modificações climáticas e impacto na flora natural

Manejo da asma no lactente e na criança
Diferenciação fenotípica
Monitoramento (função pulmonar e outros)
Corticosteroides inalados e beta-agonistas de longa duração: sempre?

Procedimentos diagnósticos na alergia alimentar
Testes in vivo
Testes in vitro
Microarray: o que acrescenta?

Imunodeficiências primárias: Casos clínicos
Agamaglobulinemia congênita
Imunodeficiência Comum Variável
Neutropenia

Simpósio Southern European Allergy Societies (SEAS)
Auto-imunidade e alergia
Farmaco-economia da rinite
Síndrome oral alérgico

O que há de verdade em Asma e:
Alergia ao leite de vaca
Refluxo gastroesofágico
Atividade física

Doenças mediadas por histamina: da evidência à prática
Anti-histamínicos: são todos iguais?
Anti-histamínicos no tratamento da rinite alérgica
Anti-histamínicos no controle da urticária

Registros Latino americanos on-line e a aquisição de conhecimentos
Asma de difícil controle
Imunodeficiências Primárias
Anafilaxia
Alergia alimentar

Novidades no diagnóstico e tratamento das reações a drogas
Reações a antibióticos
Hipersensibilidade a anti-inflamatórios não hormonais
Manejo das reações a quimioterápicos: evitar ou desensibilizar?
Problemas cirúrgicos peri-operatórios associados a drogas

Como conduzir:
Urticária aguda/Angioedema
Urticária crônica
Eczema de contato

Asma grave
Fenótipos
Efeitos das exacerbações agudas na história natural da asma
Obesidade e asma
Anti-IgE em crianças: dos estudos à aplicação clínica

Políticas de Saúde Pública aplicadas em Alergia – Experiência GARD no:
Paraguai
Brasil
México
Venezuela

Simpósio Cone Sur – Anafilaxia e:
Alergia a Alimentos
Látex
Exercício
Uso de Epinefrina em Anafilaxia

Alergia alimentar: novos conceitos
Bases moleculares dos alérgenos alimentares
Entendendo a reatividade cruzada entre alérgenos
Relevância clínica da reatividade cruzada (alergia oral)

Simpósio “Prof. José María Negro Alvarez” - A NET como ferramenta na promoção de educação e conhecimento
Importância da WEB para Sociedades Médicas internacionais
Educação em alergia alimentar
Educação em asma (acesso livre a publicações eletrônicas)

Induzindo a tolerância imunológica
Mecanismos de tolerância
Dessensibilização a alimentos
Dessensibilização a drogas

Alérgenos: quais são as novidades?
Biologia molecular e imunologia de alérgenos polínicos
Alérgenos recombinantes na prescrição e monitoramento da imunoterapia alérgeno-específica
Reatividade cruzada entre alérgenos alimentares
Novos alérgenos de ácaros

Riscos para alergia respiratória ocupacional
Limpadores e asma
Trabalhadores em estufas (rinite)
Trabalhadores em biotérios

Asma no lactente
É possível prevenir? (fatores de risco e de proteção)
Diagnóstico
Tratamento

Urticária crônica
Manifestação de autoimunidade?
O que há de novo?
Urticárias físicas: diagnóstico e tratamento

Imunodeficiências Primárias: Tratamento
Imunoglobulina
Imunomoduladores
Antimicrobianos

Alergia ao leite de vaca
Fatores prognósticos para tolerância
Marcadores laboratoriais para persistência
Qual é o melhor substituto?

Imunidade de mucosas
Interface entre flora intestinal, epitélio da mucosa, e regulação homeostática do sistema de imunidade de mucosa
Mecanismos celulares e humorais de sensibilização alérgica em mucosas
Imunomodulação com peptídeos bacterianos na mucosa respiratória

Dermatite atópica
Os alimentos como agentes etiológicos da dermatite atópica
Indicações da terapia imunossupressora na dermatite atópica –
Dermatite sistêmica ao níquel

Asma e o esportista de elite
Mecanismo da asma
Diagnóstico e programa terapêutico
Abordagem não medicamentosa

Aspectos práticos da hipersensibilidade a drogas
Guias para diagnóstico da hipersensibilidade aos AINEs
Contrastes iodados
Protocolos de desencadeamento
Reações cutâneas não-imediatas a drogas

Asma de difícil controle
O que dizem os consensos
Registro Latinoamericano de ADC
Tratamento
Imunomobiológicos

Dúvidas na prática clínica diária
Esofagite eosinofílica
Asma e obesidade
Alergia na gestação

ARIA – Particularidades da rinite alérgica na criança e no adolescente
ARIA – Atualização 2010
Da rinite à asma
Rinossinusite e outras doenças
Prescrições farmacológicas: diferenças entre especialistas e generalistas

Simpósio World Allergy Organization - Anafilaxia: visão atual
Agentes etiológicos
Clínica e diagnóstico
Manejo

Simpósio GINA – Reduzir hospitalizações em 50% até 2015, essa é a meta!
Prevalência, hospitalizações, e mortalidade por asma no Brasil
Quais são as políticas e práticas para o controle da asma no Brazil
Reduzir as hospitalizações à metade até 2015. O exemplo da Finlândia pode ser reproduzida no mundo em desenvolvimento?

Temas de ORL em Alergia
Pólipos nasais – são sempre iguais
Rinossinusite e asma: das citocinas à associação clínica
Abordagem terapêutica da Rinossinusite crônica

Avanços no monitoramento da asma
Escores clínicos
Testes de provocação
Parâmetros não-invasivos
Controle em populações pobres

Imunoterapia sublingual
Position Paper da WAO
Imunoterapia sublingual em crianças
Aspectos preventivos
Perspectivas futuras

Influência do tabagismo em:
Resposta alérgica e de auto-imunidade
Desfechos de asma e da alergia
Papel do alergista na cessação tabágica

Respirador oral
Causas
Avaliação multiprofissional
Quando e como tratar

Novas aquisições na abordagem das doenças imunoalérgicas
Angioedema hereditário
Anticitocinas
Anticorpos monoclonais

Tratamento da sibilância no lactente
É possível prevenir?
Na crise: terapia oral x inalatória?
Terapia anti-inflamatória: oral x inalatória?

Simpósio da Sociedade Luso Brasileira
Imunodeficiência comum variável na criança
Reatividade cruzada de tropomiosinas
A tecnologia de microarray em Alergologia

Alergia e parasitas: perspectiva Latino americana
Geohelmintiasis: da infecção primária à asma
Imunidade antiparasitária e alergia
Novos alérgenos de Ascaris lumbricoides
Esquistossomose e doenças alérgicas

Mais informações:
http://www.congressosalergia2010.com.br/portugues/default.asp

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Cuidados na hora de exame com contraste iodado

Bom dia!

Li uma material bastante interessante sobre os cuidados que os alérgicos devem ter quando precisam passar por algum procedimento envolvendo contraste iodado. Segue o link!

http://www.imaginologia.com.br/extra/upload%20publico%20geral/Alergia-Contraste-Iodado.pdf

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Respire melhor no "Dia Munidal Sem Carro" !

Olá, pessoas!

Ando sumida (estudando), mas sempre ligada nas questões ambientais e particularmente naqueleas que dizem respeito ao direito de respirar!Ou seria ao direito de viver? Próxima quarta-feira(22), cada um de nós pode dar um sinal de que luta por esse direito aderindo à campanha mundial do "Dia Munidal Sem Carro". Selecionei uma notícia interessante sobre o assunto. Afinal, existem 35 milhões de automóveis no país, segundo o Denatran, isso significa que o nosso "ar doce ar" está cada vez mais comprometido!

Leiam e reflitam sobre a importância de aderir, de alguma forma à campanha!

Dia Mundial Sem Carro ocorre em 22 de setembro

Está dado o sinal verde para o Dia Mundial Sem Carro aqui no EcoD. Começamos a contagem regressiva para o dia 22 de setembro, data em que se celebra um momento de reflexão sobre o uso de carros nos grandes centros urbanos.

Você acompanha matérias especiais sobre mobilidade urbana, uso de veículos alternativos ao carro, soluções urbanas que já estão sendo implementadas em diversos lugares do mundo e como você pode deixar o carro um dia em casa sem sentir problemas. Mas primeiro entenda melhor o que representa essa data.

22 de Setembro: Dia Mundial Sem Carro
A comemoração surgiu na França, no final da década de 90, quando cidadãos de 35 cidades francesas decidiram deixar o carro em casa em busca de formas alternativas de se locomover. A ideia chegou ao Brasil em 2001 e o movimento não parou mais de crescer. A cada ano mais cidades brasileiras aderem com parcerias das prefeituras que fecham ruas e fazem ações de passeios de bicicleta ou caminhadas como ações de conscientização para o uso racional dos automóveis e de estímulo a formas mais sustentáveis de mobilidade.

O principal motivo da celebração é diminuir a quantidade de carros individuais nas cidades. Os problemas são os que já conhecemos: grandes congestionamentos, poluição do ar e sonora, isolamento urbano, acidentes fatais, problemas de saúde, alto consumo de combustíveis fósseis, gastos aos cofres públicos, queda de produtividade e redução da qualidade de vida.

No Brasil, de acordo com dados de 2010 do Denatran, existem 35 milhões de automóveis no país. A cidade de São Paulo é líder com a estatística de um carro por dois habitantes. Se você acha muito, nos Estados Unidos esse número é 1,3 habitante por carro, na Itália 1,5 habitante/carro e no Japão, Espanha, Canadá e Alemanha 1,7 habitante/carro.

Esses dados mostram o colapso que as grandes cidades em todo o mundo vêm sofrendo. Assim, mais de 40 países celebram o Dia Mundial Sem Carro. Especialistas alertam que o grande vilão não é o carro sozinho, mas a "cultura do carro" que se instalou fazendo com que as pessoas sonhem com carro próprio suportando um modelo insustentável. "O mais sensato seria criar mecanismos para restringir a quantidade de carros circulando em zonas criticas da cidade e redesenhar a mobilidade de toda a cidade, inclusive com a participação da iniciativa privada", alerta Lincoln Paiva, diretor da Green Mobility.

Existem soluções possíveis para resolver o problema. Entre as medidas mais citadas estão o incentivo e o investimento no transporte público de forma a torná-lo eficiente e de alta qualidade, convencendo o usuário a trocar o seu carro individual por um modal coletivo.

Outra ideia é a criação de ciclovias e ciclofaixas nas principais ruas e avenidas das cidades e instalação de sistemas de aluguel e transporte de bikes, garantindo segurança e comodidade àqueles que optarem pela bicicleta como meio de transporte e o estímulo a práticas como a carona solidária e o planejamento individual, fazendo com que cada cidadão busque pessoas com roteiros semelhantes e se unam para reduzir a quantidade de carros nas ruas.

A mudança deve partir de cada um, afirmam. "Hoje, sabemos que 30% das pessoas que trabalham com carro na cidade poderiam utilizar carona solidária pelo menos uma vez por semana, 1% poderiam utilizar bicicleta e 5% poderiam fazer caminhadas ou usar meios alternativos de transporte, desde que as condições para isso fossem favoráveis", diz Paiva.

Além da mudança nos hábitos diários da população, existem outras medidas voltadas para as políticas públicas que defendem mudanças ainda mais rigorosas. Algumas cidades, como Amsterdã (Países Baixos), Copenhague (Dinamarca), Ottawa (Canadá), Freiburg (Alemanha), Bogotá (Colômbia), Londres (Reino Unidos) e Quarry Village (Estados Unidos), proibiram total ou parcialmente a utilização de carros em suas ruas, avenidas e centros históricos.

Elas também criaram outras medidas para desencorajar o uso do carro, como diminuir o número de vagas para estacionamento, cobrar pedágio urbano para quem circula de carro pelo centro, e aumentar o preço do combustível. Com zonas livres de carros, as ruas puderam ser "devolvidas" para a população, que passou a utilizar bicicletas, transporte coletivo e até mesmo ir a pé para lugares próximos.

"As cidades estão redesenhando os seus espaços em favor do bem-estar das pessoas e não dos veículos. A nova ordem é frear a deterioração do meio ambiente, adotar iniciativas para dissuadir e reduzir o uso do automóvel e potencializar a mobilidade a pé, o transporte público e os deslocamentos por bicicleta", reforça Paiva.

Medidas integradas são, portanto, a palavra de ordem quando o assunto é mobilidade sustentável. A amplitude do conceito é tamanha que ela já chegou a lugares onde antes poderia não ter sentido, como os cursos de arquitetura. Novos modelos de urbanismo sustentável já buscam planejar nas plantas das cidades formas de torná-las conectadas e capazes de abrigar diversas funções em um mesmo espaço, evitando longos deslocamentos.

"Nós não queremos apenas um dia de celebração e depois retornar à 'vida normal'. Uma vez livres dos carros, as pessoas deveriam permanecer livres. Só depende de nós, de nossas cidades e dos nossos governos ajudar a criar mudanças permanentes em benefício dos pedestres, ciclistas e outras pessoas que não dirigem carros", afirmam os organizadores do World Carfree Network, organização internacional em defesa da mobilidade sustentável.


Fonte
http://blogs.abril.com.br/cliqdext/2010/08/dia-mundial-sem-carro-ocorre-em-22-setembro.html
Via: http://noticias.terra.com.br

Respire melhor no "Dia Munidal Sem Carro"

Olá, pessoas!

Ando sumida (estudando), mas sempre ligada nas questões ambientais e particularmente naqueleas que dizem respeito ao direito de respirar!Ou seria ao direito de viver? Próxima quarta-feira(22), cada um de nós pode dar um sinal de que luta por esse direito aderindo à campanha mundial do "Dia Munidal Sem Carro". Selecionei uma notícia interessante sobre o assunto. Afinal, existem 35 milhões de automóveis no país, segundo o Denatran e isso significa que o nosso "ar doce ar" está cada vez mais comprometido!

Leiam e reflitam sobre a importância de aderir, de alguma forma à campanha!

Dia Mundial Sem Carro ocorre em 22 de setembro

Está dado o sinal verde para o Dia Mundial Sem Carro aqui no EcoD. Começamos a contagem regressiva para o dia 22 de setembro, data em que se celebra um momento de reflexão sobre o uso de carros nos grandes centros urbanos.

Você acompanha matérias especiais sobre mobilidade urbana, uso de veículos alternativos ao carro, soluções urbanas que já estão sendo implementadas em diversos lugares do mundo e como você pode deixar o carro um dia em casa sem sentir problemas. Mas primeiro entenda melhor o que representa essa data.

22 de Setembro: Dia Mundial Sem Carro
A comemoração surgiu na França, no final da década de 90, quando cidadãos de 35 cidades francesas decidiram deixar o carro em casa em busca de formas alternativas de se locomover. A ideia chegou ao Brasil em 2001 e o movimento não parou mais de crescer. A cada ano mais cidades brasileiras aderem com parcerias das prefeituras que fecham ruas e fazem ações de passeios de bicicleta ou caminhadas como ações de conscientização para o uso racional dos automóveis e de estímulo a formas mais sustentáveis de mobilidade.

O principal motivo da celebração é diminuir a quantidade de carros individuais nas cidades. Os problemas são os que já conhecemos: grandes congestionamentos, poluição do ar e sonora, isolamento urbano, acidentes fatais, problemas de saúde, alto consumo de combustíveis fósseis, gastos aos cofres públicos, queda de produtividade e redução da qualidade de vida.

No Brasil, de acordo com dados de 2010 do Denatran, existem 35 milhões de automóveis no país. A cidade de São Paulo é líder com a estatística de um carro por dois habitantes. Se você acha muito, nos Estados Unidos esse número é 1,3 habitante por carro, na Itália 1,5 habitante/carro e no Japão, Espanha, Canadá e Alemanha 1,7 habitante/carro.

Esses dados mostram o colapso que as grandes cidades em todo o mundo vêm sofrendo. Assim, mais de 40 países celebram o Dia Mundial Sem Carro. Especialistas alertam que o grande vilão não é o carro sozinho, mas a "cultura do carro" que se instalou fazendo com que as pessoas sonhem com carro próprio suportando um modelo insustentável. "O mais sensato seria criar mecanismos para restringir a quantidade de carros circulando em zonas criticas da cidade e redesenhar a mobilidade de toda a cidade, inclusive com a participação da iniciativa privada", alerta Lincoln Paiva, diretor da Green Mobility.

Existem soluções possíveis para resolver o problema. Entre as medidas mais citadas estão o incentivo e o investimento no transporte público de forma a torná-lo eficiente e de alta qualidade, convencendo o usuário a trocar o seu carro individual por um modal coletivo.

Outra ideia é a criação de ciclovias e ciclofaixas nas principais ruas e avenidas das cidades e instalação de sistemas de aluguel e transporte de bikes, garantindo segurança e comodidade àqueles que optarem pela bicicleta como meio de transporte e o estímulo a práticas como a carona solidária e o planejamento individual, fazendo com que cada cidadão busque pessoas com roteiros semelhantes e se unam para reduzir a quantidade de carros nas ruas.

A mudança deve partir de cada um, afirmam. "Hoje, sabemos que 30% das pessoas que trabalham com carro na cidade poderiam utilizar carona solidária pelo menos uma vez por semana, 1% poderiam utilizar bicicleta e 5% poderiam fazer caminhadas ou usar meios alternativos de transporte, desde que as condições para isso fossem favoráveis", diz Paiva.

Além da mudança nos hábitos diários da população, existem outras medidas voltadas para as políticas públicas que defendem mudanças ainda mais rigorosas. Algumas cidades, como Amsterdã (Países Baixos), Copenhague (Dinamarca), Ottawa (Canadá), Freiburg (Alemanha), Bogotá (Colômbia), Londres (Reino Unidos) e Quarry Village (Estados Unidos), proibiram total ou parcialmente a utilização de carros em suas ruas, avenidas e centros históricos.

Elas também criaram outras medidas para desencorajar o uso do carro, como diminuir o número de vagas para estacionamento, cobrar pedágio urbano para quem circula de carro pelo centro, e aumentar o preço do combustível. Com zonas livres de carros, as ruas puderam ser "devolvidas" para a população, que passou a utilizar bicicletas, transporte coletivo e até mesmo ir a pé para lugares próximos.

"As cidades estão redesenhando os seus espaços em favor do bem-estar das pessoas e não dos veículos. A nova ordem é frear a deterioração do meio ambiente, adotar iniciativas para dissuadir e reduzir o uso do automóvel e potencializar a mobilidade a pé, o transporte público e os deslocamentos por bicicleta", reforça Paiva.

Medidas integradas são, portanto, a palavra de ordem quando o assunto é mobilidade sustentável. A amplitude do conceito é tamanha que ela já chegou a lugares onde antes poderia não ter sentido, como os cursos de arquitetura. Novos modelos de urbanismo sustentável já buscam planejar nas plantas das cidades formas de torná-las conectadas e capazes de abrigar diversas funções em um mesmo espaço, evitando longos deslocamentos.

"Nós não queremos apenas um dia de celebração e depois retornar à 'vida normal'. Uma vez livres dos carros, as pessoas deveriam permanecer livres. Só depende de nós, de nossas cidades e dos nossos governos ajudar a criar mudanças permanentes em benefício dos pedestres, ciclistas e outras pessoas que não dirigem carros", afirmam os organizadores do World Carfree Network, organização internacional em defesa da mobilidade sustentável.


Fonte
http://blogs.abril.com.br/cliqdext/2010/08/dia-mundial-sem-carro-ocorre-em-22-setembro.html
Via: http://noticias.terra.com.br

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Eu, Maria Alérgica, fumante passiva!

Oi, pessoas!

Ando sumida por conta de um bocado de coisa, não dá nem para falar. Quero ganhar tempo. Roubei alguns minutos da minha agenda para postar o texto abaixo. Isso porque, domingo, 29 de agosto, é Dia Nacional de Combate ao Fumo, um assunto que muito interessa a todos, principalmente, aos fumantes passivos. Bjs

Maria Alérgica, fumante passiva


Tabagismo passivo

Define-se tabagismo passivo como a inalação da fumaça de derivados do tabaco (cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo e outros produtores de fumaça) por indivíduos não-fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados. A fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados é denominada poluição tabagística ambiental (PTA) e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), torna-se ainda mais grave em ambientes fechados. O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool (IARC, 1987; Surgeon General, 1986; Glantz, 1995).

O ar poluído contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono, e até cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro.

A absorção da fumaça do cigarro por aqueles que convivem em ambientes fechados com fumantes causa:
1 - Em adultos não-fumantes:
• Maior risco de doença por causa do tabagismo, proporcionalmente ao tempo de exposição à fumaça;
• Um risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que os não-fumantes que não se expõem.

2 - Em crianças:
• Maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio;
• Risco maior de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e exarcebação da asma.

3 - Em bebês:
• Um risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (Síndrome da Morte Súbita Infantil);
• Maior risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, proporcionalmente ao número de fumantes em casa.

Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística ambiental, tais como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.

Os dois componentes principais da poluição tabagística ambiental (PTA) são a fumaça exalada pelo fumante (corrente primária) e a fumaça que sai da ponta do cigarro (corrente secundária). Sendo, esta última o principal componente da PTA, pois em 96% do tempo total da queima dos derivados do tabaco ela é formada. Porém, algumas substâncias, como nicotina, monóxido de carbono, amônia, benzeno, nitrosaminas e outros carcinógenos podem ser encontradas em quantidades mais elevadas. Isto porque não são filtradas e devido ao fato de que os cigarros queimam em baixa temperatura, tornando a combustão incompleta (IARC, 1987). Em uma análise feita pelo INCA, em 1996, em cinco marcas de cigarros comercializados no Brasil, verificou-se níveis duas 2 vezes maiores de alcatrão, 4,5 vezes maiores de nicotina e 3,7 vezes maiores de monóxido de carbono na fumaça que sai da ponta do cigarro do que na fumaça exalada pelo fumante. Os níveis de amônia na corrente secundária chegaram a ser 791 vezes superior que na corrente primária. A amônia alcaliniza a fumaça do cigarro, contribuindo assim para uma maior absorção de nicotina pelos fumantes, tornando-os mais dependentes da droga e é, também, o principal componente irritante da fumaça do tabaco (Ministério da Saúde, 1996).

Fontes:
BANCO MUNDIAL, 1999. A epidemia do tabagismo: Os governos e os aspectos econômicos do controle do Tabaco. The World Bank, agosto.

Doll R, Peto R. 9ª Conferência Mundial sobre Tabacco e saúde. Paris, 1994.

Doll, R. & Peto,R.; Wheatley K, et al. Mortality in relation to smoking: 40 years’observations on male. British Doctors. BMJ, 309: 301-310, 1994.

International Agency of Reaserch in Cancer (IARC). Environmental Carcinogens mathods of analysis and exposure measurement. Passive Smoking. Vol 9, Scientific Publications n.31, Lyon, France 1987.

Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer - INCA, Falando sobre Tabagismo. 3ª edição, 1998.

MINISTERIO DA SAÚDE. Instituto Nacional de Câncer/Fundação Getúlio Vargas. Cigarro Brasileiro. Análises e Propostas para Redução do Consumo. Rio de Janeiro, 2000.

Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer - INCA. Estimativas da Incidência e Mortalidade por Câncer. Rio de Janeiro: INCA, 2002.

ROSEMBERG, J. Pandemia do tabagismo – Enfoques Históricos e Atuais São Paulo – SES, 2002.

U.S. Department of Health and Human Services. The health consequences smoking: a report of the Surgeon General. Washington DC; U.S. Government Printing Office, 2004.

World Health Organization. World no-Tobacco Day. Tobacco and poverty: a vicious circle, 2004.

World Health Organization (WHO). Tobbaco Free Iniciative. http://www.who.int/tobacco/en

Fonte: http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=passivo&link=tabagismo.htm

domingo, 11 de julho de 2010

Achei mais de cem cartilhas relacionadas ao meio ambiente!

Gente, encontrei um blog maravilhoso, durante mais uma navegação à cata de coisas interessantes, ligadas à qualidade de vida e meio ambiente saudável, para compartilhar com todos que me seguem e eventuais visitantes. O autor é Wagner Oliveira, jornalista, educador ambiental e fotógrafo, em Goiânia (GO).

Para quem se interessa pela temática ambiental, uma mão na roda! Ele juntou no local cem (eu disse 100) cartilhas, com os mais diversos subtemas ligados à area. Amei e já virei seguidora do blog do jrnalista Wagner. Que boa idéia!

Segue o link para quem desejar da ruma conferida!

http://wagneroliveiragoias.blogspot.com/2009/03/cartilhas-de-educacao-ambiental-e-meio.html